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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Pernambuco avança também na produção de energia eólica

Quando todos os parques estiveram operando, terão capacidade para gerar mais de 800 MW. Foto: Danish Wind Industry Association/Creative Commons
Por Micheline Batista
Além de contar com um parque de fabricação de equipamentos eólicos, com várias indústrias instaladas no Complexo Industrial Portuário de Suape, Pernambuco também avança na produção da energia dos ventos. São 30 parques em fase de projeto ou construção e cinco já em fase de operação, localizados em 14 municípios do Estado, somando mais de R$ 3 bilhões em investimentos.
O secretário executivo de Gestão do Desenvolvimento da SDEC, Roberto Abreu e Lima, explica que as empresas que estão implantando esses parques em Pernambuco participaram e venceram leilões realizados pelo governo federal nos últimos anos. Quando todos estiveram operando, terão capacidade para gerar mais de 800 Megawatts (MW).
Há poucos anos, acreditava-se que Pernambuco não possuía boas jazidas de vento. “Hoje temos torres sendo fabricadas com alturas entre 80 e 100 metros. Diante disso, novas medições foram feitas e foram encontradas boas jazidas de vento em Pernambuco. Além disso, o Estado possui uma boa malha de transmissão, o que facilita e reduz o custo das empresas para interligar os parques às linhas já existentes”, complementa Abreu e Lima.
Segundo levantamento feito pela SDEC, os parques já em operação estão situados nos municípios de Gravatá, Macaparana e Pombos, no Agreste. Os demais estão sendo projetados ou em fase de construção em Araripina, Caetés, Capoeiras, Iati, Paranatama, Pedra, Pesqueira, Poção, Saloá, Tacaratu e Venturosa.
“Além dos empregos gerados na fase de instalação, teremos a geração de empregos também na fase de manutenção desses parques. Além disso, eles estão sendo instalados em terras privadas, pertencentes a pequenos produtores rurais, que vão receber royalties pela instalação das torres”, ressalta o secretário executivo.
Roberto Abreu e Lima revela que, pelos preços de mercado, cada família chega a receber em média entre R$ 2 mil e R$ 3 mil por cada torre instalada em suas terras, por um período que varia de 20 a 25 anos. Outro aspecto positivo é que esses parques são capazes de movimentar toda a economia dos locais onde são instalados.
Em Suape, fazem parte do polo de equipamentos eólicos a Impsa, fabricante argentina de aerogeradores; a espanhola Gestamp, que produz torres; e a dinamarquesa LM Wind Power, que fabrica pás. Juntas, esses empreendimentos somam investimentos de R$ 422 milhões, gerando 3,3 mil empregos diretos. Está prevista, ainda, a instalação de uma fábrica de flanges, fechando a cadeia produtiva das grandes peças. Sinal de que as apostas do Governo do Estado em energias renováveis vêm se mostrando acertadas.

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