Com uma
, o Festival Pernambuco Nação Cultural subiu a serra e desembarcou em Gravatá, nesta semana. Além de shows, cortejos de cultura popular, oficinas e worskhops, a programação do evento inclui dois espetáculos circenses, que prometem transformar a Praça do Coreto em um verdadeiro picadeiro, nesta sexta-feira (21) e sábado (22), às 16h30: Palhaçadas – Histórias de um Circo sem Lona e Circo Itinerante Disney, respectivamente.
Alexsandro Silva e Arnaldo Rodrigues formam a dupla responsável pelo espetáculo Palhaçadas – História de um Circo sem Lona (Foto: Divulgação)
A primeira montagem, que já foi encenada no
e faturou as estatuetas de melhor ator (Alexsandro Silva), melhor ator coadjuvante (Arnaldo Rodrigues) e maquiagem, é fruto de uma pesquisa empreendida pela Cia. 2 em Cena, batizada de Palhaços Brasileiros – A formação do palhaço no Brasil. No palco, os atores mostram a história de dois palhaços, Risada e Risadinha, que perderam tudo num incêndio e, a partir dessa reviravolta, vão se apresentar nas ruas. Quem assiste, garante que os números apresentados pela dupla são cheios de poesia, lirismo e uma inocência pueril. “Embora estejamos há sete anos na estrada, o nosso espetáculo está em constante recriação. E esse é o grande barato de nossa companhia: estamos sempre nos reinventando para não deixar de reverenciar a figura do palhaço”, diz Alexsandro Silva, que assina o texto e a concepção do espetáculo.
Família Vidal mostrará em Gravatá números de malabarismo, passeio aéreo, corda indiana, força capilar e mágica (Foto: Renata Pires/Secult-PE/Fundarpe)
No sábado (22), é a vez da Família Vidal mostrar todo o encanto e a magia de seu Circo Itinerante Disney. O espetáculo, permeado por números virtuosos – tanto aéreos quanto de solo – e números cômicos de palhaços, é uma verdadeira ode à arte circense, uma vez que vem sendo transmitida de geração em geração. “Estamos na quinta geração, acredita? Para ser um circense, de verdade, é preciso encarar a lona como local de moradia e de trabalho da família; transmitir às novas gerações a técnica, a ética e a cultura do circo; levar os espetáculos a diversas – e muitas vezes adversas – regiões, das capitais às mais remotas e inacessíveis cidades. Enfim, é ter uma vida dedicada ao circo dito tradicional, de lona, itinerante, cujos números e técnicas foram transmitidos ao longo de décadas de história”, diz Francisca Liudina Vidal, responsável pelo companhia e o comando dos seus 12 integrantes. Os dois espetáculos poderão ser conferidos gratuitamente, às 16h30, na Praça do Coreto.
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