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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

FNDE lançará sistema para agilizar distribuição de livros didáticos

Para reduzir eventuais problemas de falta de livro didático em algumas escolas e evitar situações em que os estudantes esperam até o segundo semestre para receber um ou outro exemplar, oFundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai lançar em fevereiro o novo Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort). Com ele, as escolas poderão cadastrar o número de estudantes matriculados e os livros que receberam a mais ou a menos e fazer os remanejamentos necessários.
Sistema permite que escolas cadastrem o número de estudantes matriculados e os livros que receberam a mais ou a menos. Gráfico: FNDE.
Sistema permite que escolas cadastrem o número de estudantes matriculados e os livros que receberam a mais ou a menos. Gráfico: FNDE.
“Verificamos que nos estados é suficiente a quantidade de livros adquiridos. Raramente, existem exceções, a quantidade é inferior. Mesmo assim, quando isso ocorre, a reserva técnica supre a necessidade. O que falta é que as escolas possam remanejar o material”, explica a coordenadora de Apoio às Redes de Ensino do FNDE, Ana Carolina Souza Luttner. “O remanejamento é um dos pilares que o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) precisa ter para executar bem o recurso público, para que o aluno tenha um livro de qualidade nas mãos, com mais agilidade”, acrescenta.
Para as escolas onde faltam livros, o próprio sistema informará, de acordo com a proximidade, escolas no mesmo município ou estado que receberam as obras a mais. Aquelas que têm livros sobrando receberão uma notificação caso outros centros de ensino precisem dos livros.
Anualmente, as escolas públicas recebem livros pelo PNLD, cujas compras são feitas pelo FNDE. O número de exemplares adquiridos é baseado em projeção feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com base no número de estudantes cadastrados no último Censo Escolar. É calculada ainda uma reserva técnica de 3% do total de estudantes de cada rede de ensino para eventuais aumentos inesperados de matrículas.
Caso esses livros não sejam suficientes para atender a demanda, é possível solicitar uma compra complementar. Esse processo, no entanto, é demorado e o estudante tem acesso aos livros apenas no segundo semestre.
“Com o novo Siscort, a gente espera que os alunos tenham o livro em mãos muito antes. O remanejamento levava tempo para ser feito. Com o sistema, esperamos que o quanto antes, até mesmo já em fevereiro, os alunos todos tenham os livros. Além disso, o FNDE espera fazer compras mais inteligentes. A autarquia vai poder consultar o sistema para ver o que está sobrando no Brasil”, diz Ana Carolina.
Fonte: Agência Brasil.

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